Flávia Melo Casal
Vai fazer 6 anos que fui encaminhada a uma casa abrigo que tem parceria com a Fala Mulher, no momento em que eu menos me reconhecia, até mesmo como pessoa. Aos poucos, sem julgamentos, me auxiliando, mostrando e fortalecendo, a família fala mulher, me fez lembrar quem sou e ter esperança novamente! Como a fortaleza da raiz de uma árvore fincada, me acolheu nos seus galhos de parcerias, e acompanha me até hj a realizações que sozinha, é impossível. Sou grata eternamente por cada um(a) que tive apoio, construímos redes que sei que estão sempre para o que precisar orientar. Assim sigo na busca de demais sonhos, porque os primeiros, a Fala Mulher já me ajudou a conseguir: não perder a faculdade, e ser livre! Rumo a casa própria e ao trabalho satisfatório! Agora formada! Gratidão Fala Mulher!
Sonia Gonçalves
Vocês não imaginam a diferença que juntar-se a essa causa pode fazer na vida de pessoas como eu. Cheguei na Associação Fala Mulher em janeiro, estava um trapo humano, fui acolhida com tanto carinho, me tratam como uma criança que necessita de amor e como uma mulher que precisa se amar. Cada pessoa que trabalha lá, não importa de que área, me deu carinho e amor. Elas me ensinam a respeitar a dor do outro, mas também me respeitar e me fazer respeitada. Obrigada a todas. E se você puder fazer essa diferença na vida de outras mulheres que passam pelo que passei, façam. O mundo precisa de mulheres fortalecidas para construir um futuro melhor.
Marisa Dalla Torre
Certo dia de março de 2013, bati na porta dessa casa achando que faria aula de artesanato. Qual foi a minha surpresa?
Fui entrevistada pela assistente social e fiquei sabendo da grandeza do projeto que eu estava começando a conhecer.
Será que conheço tudo? Todas as vezes que adentro essa casa, me deparo com ensinamentos de vida e pessoas que admiro! Uma casa que acolhe, ensina e ajuda mulheres vulneráveis que tanto precisam. Obrigada Fala Mulher por fazer parte dessa turma.
Eu não sou um pássaro, e nenhuma rede me enlaça. Eu sou um ser humano livre com vontade de ser independente.
Charlotte Bronte, Jane Eyre